quarta-feira, 13 de outubro de 2010

E-commerce em alta no Brasil

O e-commerce no Brasil cresceu 40% no período de janeiro a junho de 2010 na comparação com o mesmo período em 2009. O tíquete médio foi de R$ 379,00 e o faturamento atingiu R$ 6,7 bilhões. Esta é a principal informação que consta da 22ª edição do WebShoppers.

O WebShoppers utiliza informações, capturadas pela e-bit, provenientes de 2.500 lojas virtuais. Esses dados são coletados dos e-consumidores logo depois das suas compras (eu já respondi esses questionários várias vezes).



Por falar em e-consumidores, chegou-se ao número de 20 milhões de pessoas que compraram pela internet ao menos uma vez, até o fim do 1º semestre de 2010. Para medir a importância desse número, em maio de 2010, a comScore apurou 35.888.000 (35,88 milhões) de pessoas, com idade de 15 anos ou mais, que acessaram a internet como visitantes únicos (se você acessou todo dia, só foi contado como uma única visita, um único visitante) de casa ou do trabalho. Não foi computada a visitação de computadores públicos como em universidades, cyber-cafés, ou acessos por telefones celulares ou PDA’s.

A comScore apurou o acesso também por faixa etária, e que é o seguinte:
de 15 a 24 anos: 10,421 milhões
de 25 a 34 anos: 12,408 milhões
de 35 a 44 anos: 7,641 milhões
de 45 a 54 anos: 3,782 milhões
de 55 pra cima : 1,636 milhões

Como curiosidade, mas que não utilizei pois ainda não podem comprar por eles mesmos, a comScore também apurou que na faixa etária de 6 a 14 anos, existem no Brasil 4,825 milhões de pessoas (crianças) com acesso à internet.

Portanto, 20 milhões de e-consumidores representa 55,74% dos 35,88 milhões de potenciais compradores. E ambos os números crescem a cada semestre.

Com relação às categorias de produtos mais vendidas no 1º semestre de 2010, o resultado foi o seguinte:
1º LIVROS e assinaturas de jornais e revistas
2º eletrodomésticos
3º saúde, beleza e medicamentos
4º informática
5º eletrônicos

A Associação Nacional de Livrarias - ANL divulgou recentemente que 44% das livrarias brasileiras vendem pela internet. Enquanto as outras 56% não entram, empresas que não são originalmente livrarias vão ocupando esse espaço. E, na verdade, não são pequenos players que gostam, cada vez mais, de vender livros pela internet. E por que será que:
Americanas
Compra Fácil
Extra
Lojas Colombo
Ponto Frio
Safari Shop
Submarino
Wal-Mart
e em breve É Fácil, além do Ricardo Eletro, querem vender livros pela internet?

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